Crônica: A relação do nosso Capital e Trabalho

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Na crônica de hoje, vamos invadir um pouco o território da Economia. Nesta ciência, existe uma fórmula bem simples descrita como P = f (T,C). O que isto quer dizer?

“P” é de Produto. Produto, no economês, significa geração de riquezas. O “T” é de trabalho, é o conjunto de todas as pessoas que trocam sua mão-de-obra por um salário. “C”é de capital, o que nada mais é que dinheiro investido em maquinário, fábricas, mobiliário, ferramentas, processos produtivos, entre outros.

Desta forma, pode-se dizer que as riquezas de uma nação são obtidas através do trabalho do seu contingente populacional distribuído em inúmeras empresas em conjunto com a estrutura fornecida pelo Capital. Assim, uma fazenda depende do agricultor e de seu trator, uma usina de álcool necessita de operadores e moendas, um posto de combustíveis não vende sem bombas e frentistas.

Ou seja, Produto de uma economia é função do emprego de Trabalho e de Capital. É literalmente o que a fórmula acima quer dizer.

Porém, parando para pensar, este conceito se aplica ao menor dos agentes econômicos: os indivíduos. Nossas riquezas individuais, ou nosso Produto, é função do Trabalho dispendido por nós e de nosso Capital. Se trabalhamos para uma empresa, recebemos um salário e isso compõe parte de nossa geração de riquezas. Se paralelamente, possuímos uma empresa lucrativa, investimentos em ações, em títulos públicos, CDB, entre outros bens, possuímos assim Capital que também contribui para a geração de nosso Produto individual.

No início de nossa vida profissional, estamos com todo gás e motivação, porém não possuímos muitos bens, ou seja, muito “C”. Desta forma, nosso fator Trabalho é muito mais participativo na composição de nossas riquezas que nosso fator Capital.

No entanto, à medida que envelhecemos, em advento à perda da motivação e disposição além do surgimento de restrições físicas, devemos já ter o “C” de nossa equação mais forte, já que a capacidade do nosso “T”vai minando ao longo do tempo.

É este o ponto. Devemos desde a juventude ter idéia do equilíbrio destas duas letrinhas em nossa vida futura. Enquanto estamos mais preparados para produzir Trabalho, devemos fazê-lo arduamente e acumular boa parte de nossa geração de riquezas mensal em forma de Capital.

Desta forma, durante a juventude devemos aproveitar tudo o que esta fase nos dá de bom, porém sempre se preocupando em constituir reservas através de investimentos de longo prazo. Assim fortaleceremos nosso “C” ao longo de nossa vida produtiva de forma que, no futuro, o peso da balança penda para o Capital como o gerador máximo de riquezas. Assim, à partir de uma determinada idade, o Trabalho poderá ter suas merecidas férias eternas, ou que quiçá apareça só como hobby.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 08:35  

2 comentários:

olá amigo... muito bom o conteúdo do bog. parabéns ao seu criador. aproveito para avisar que estamnos abertos a novas parcerias para troca de banners ou links. abraços.
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Anônimo disse...
9 de novembro de 2007 às 20:37  

SGT,
parabéns pela inciativa...
Mas principalmente pelos textos..
Abs

Anônimo disse...
10 de novembro de 2007 às 04:28  

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