Informação - Tributos representam 46,33% da conta de luz

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O peso da carga tributária na conta de luz foi de 46,33% em 2006, o que mostra uma tendência de aumento da cobrança de encargos e tributos em energia elétrica, segundo mostrou atualização de estudo realizado pela Pricewaterhouse Coopers, em parceria com o Instituto Acende Brasil, e divulgado na quinta-feira (20).

De acordo com os dados, coletados de 54 empresas do setor - que correspondem a 64% da capacidade de geração, 80% da receita da transmissão e 84% da venda das distribuidoras, do total de impostos cobrados, 13,29% são federais, 21%, estaduais e 0,06%, municipais. Além disso, 1,85% corresponde a encargos trabalhistas e 10,12%, a encargos setoriais.

Evolução
De acordo com o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, a carga tributária brasileira continua a ser uma das mais altas do mundo. Veja abaixo a evolução da incidência dos impostos na conta de luz desde 2001:

Ano Tributação
2001 40,23%
2002 35,91%
2003 42,24%
2004 44,76%
2005 43,70%
Fonte: Pricewaterhouse Coopers

O ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) foi o principal responsável pela elevada carga tributária paga na conta de luz e esta situação se agravou em 2006, quando a arrecadação aumentou 6,13%, ante 5,6% registrados no setor. "Por isso, permanece o nosso desafio, em especial, aos governos estaduais, de redução gradual do ICMS, levando-o ao patamar médio de 15%", disse Sales.

Entre os impostos federais, a maior alta foi na cobrança do Pis/Pasep, que passou de 0,98% em 2005 para 1,46% em 2006, um aumento de 49% na alíquota, por conta do sistema não-cumulativo. Para Cláudio Sales, a desoneração tributária no setor elétrico construiria um sistema mais racional e socialmente justo, "em função da essencialidade da energia elétrica e pelo impacto positivo que causaria não só sobre a cadeia de insumos produtivos, mas também sobre a renda da população".

Fonte: infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 12:22 0 comentários  

Informação: Bovespa ganha força no final

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo ganhou força no final do pregão e encerrou a quarta-feira em alta de 1%.O avanço das ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Petrobras contribuiu para o pregão positivo.

O Ibovespa fechou em alta de 1,02%, aos 61.721 pontos."O final do dia foi impulsionado por ajustes de carteira", afirmou o assessor de investimentos de uma corretora em São Paulo. "Ontem o mercado já tinha corrigido uma parte do exagero (em perdas) da semana passada e hoje ajustou mais."O volume financeiro foi de R$ 5,38 bilhões -um pouco abaixo da média de R$ 6 bilhões dos últimos dias, excluindo o exercício de opções do início da semana."A volatilidade de ontem foi muito grande e assustou alguns investidores, que esperam algum sinal melhor para entrar (no mercado de novo)", afirmou durante a tarde Carlos Alberto Ribeiro, diretor da Novação Distribuidora.

Nos Estados Unidos, as principais bolsas de valores operavam com pequenas variações poucos minutos antes do fechamento. Mais cedo, Wall Street esboçou alta refletindo o desempenho de ações de energia.

Além disso, a notícia de um fundo chinês injetando US$ 5 bilhões no Morgan Stanley ofuscou a divulgação de forte perda da instituição no quarto trimestre.

Para Américo Reisner, operador da corretora Fator, a bolsa "pode ter algum espaço para mais recuperação" nos próximos dias, uma vez que já foram divulgados os principais balanços de bancos norte-americanos --aguardados com ansiedade pelo impacto que sofreram com a crise do setor imobiliário. "Mas a volatilidade continua", ponderou.DestaquesEntre os destaques do Ibovespa, as ações da Petrobras avançaram 3,2%, para R$ 81,33, e as da CSN tiveram ganho de 7,15%, a R$ 152,51.

Na véspera, a CSN anunciou que vai investir R$ 9,5 bilhões nos próximos seis anos em siderurgia, mineração e cimento em Minas Gerais.

A divulgação ocorreu no dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da Vale de anular a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que obriga a mineradora a abrir mão do direito de preferência do minério excedente da mina de Casa de Pedra direcionado para exportação ou vender a mineradora Ferteco.

Com a decisão, a Vale deve abrir mão da mina, já que manifestou intenção, à época da decisão do Cade, de não vender a Ferteco."Essa alta da CSN foi por conta da Casa de Pedra", acrescentou o diretor da Novação.

Fonte: Uol

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 17:22 0 comentários  

Crônica: Juros Compostos e a mágica da multiplicação

sábado, 15 de dezembro de 2007

Por José Inácio

Os juros significam a remuneração que o dono do dinheiro recebe por postergar o seu consumo.

Se não quero consumir hoje, empresto meu dinheiro a alguém e em troca disto recebo uma contrapartida por não poder usar momentaneamente este dinheiro para mim. É isto que acontece quando aplicamos em fundos de investimentos, em títulos do governo ou emprestamos dinheiro a um amigo. Posso também comprar ações de empresas na Bolsa de Valores ou investir de meu próprio negócio. Tornando sócio de algum empreendimento, "empresto" assim meu dinheiro em troca de dividendos futuros e apreciação no valor do meu negócio ou das ações no mercado.

Suponhamos que eu invista R$1.000 em uma aplicação que me dê 1% ao mês, e para facilitar o raciocínio consideremos a ausência de custos de transação, impostos e que não hajam aportes ou resgates além desta taxa seja constante ao longo do tempo.

Assim, no final do primeiro mês de aplicação, terei os R$1.000 mais 1% de juros do período totalizando R$1.010. No final do segundo mês, terei os R$1.010 somado a 1% capitalizados sobre esta quantia, o que dá R$1.020,10. Consequentemente, ao final do mês 3, terei o capital que tinha ao final do segundo mês (R$1.020,10) somado a 1% capitalizados sobre esta quantia totalizando assim R$ (1.030,30) e assim sucessivamente.

Os valores abaixo representam quanto 1% ao mês sobre um capital inicial de R$1.000 totaliza nos prazos de:

12 meses (1 ano): R$1.126,83
24 meses (2 anos): R$1.269,73
36 meses (3 anos): R$1.430,77
48 meses (4 anos): R$1.612,23
60 meses (5 anos): R$ 1.816,70
120 meses (10 anos): R$3.300,39
180 meses (15 anos): R$5,995,80

Note que, no primeiro ano meu dinheiro rendeu R$126,83 (R$1.126,83 - R$1.000,00). Já no segundo o montante cresceu R$142,90 (R$1.269,73 -R$1.126,83). Do segundo para o terceiro ano tivemos R$161,04 (perceba que os rendimentos são crescentes). Veja também que nos cinco primeiros anos tivemos um rendimento total de R$816,70 (R$1.816,70 - R$1.000) e nos cinco anos seguintes o rendimento foi de R$1.483,30 (R$3.300,39 - R$1.816,70) e finalmente, do ano 11 ao ano 15 tivemos R$2.695,41 (R$5.995,80 - 3.300,39). Por que, num mesmo período de tempo, os rendimentos são tão diferentes?

Isto ocorre porque a capitalização se dá sempre em cima do montante imediatamente anterior e não do montante inicialmente aplicado . Os R$126,83 se capitalizaram a partir de R$1.000, porém os R$142,90 se capitalizaram sobre R$1.126, 83 e assim sucessivamente.

Supondo agora se a taxa de juros de 1,5% sobre o mesmo valor inicial (R$1.000), teríamos o seguinte:

12 meses (1 ano): R$1.195,61
24 meses (2 anos): R$1.429,50
36 meses (3 anos): R$1.709,14
48 meses (4 anos): R$2.043,48
60 meses (5 anos): R$ 2.443,22
120 meses (10 anos): R$5.969,32
180 meses (15 anos): R$14,584,37

Veja que, com apenas 0,5% de acréscimo na taxa de juros mensal, no final de 10 anos o valor acumulado é quase de 81% (comparando R$5.969,32 com R$3.300,39) e ao final de 15 anos esta diferença aumenta para 143%, ou seja, é quase 2 vezes e meia maior (comparando R$14.584 com R$5.995).

Para se ter uma idéia, R$1.000 aplicados a uma taxa de 2% totalizarão R$35.320 em 15 anos. Os mesmos mil reais aplicados a 3% ao mês durante os mesmos 15 anos, atingirão incríveis R$204.503!

Esta estória, além de ilustrar o poder mágico dos capitalização composta dos juros, deixa a lição de que é muito melhor jogar no time do investimento que do endividamento. Em outras palavras, se a pessoa é investidora, as contas acima estão a seu favor. Se a pessoa é endividada, tudo isso é contra ela.

Supondo que os juros do cartão de crédito são de cerca de 6% a.m. Se você deve hoje R$500 à administradora do cartão, no próximo mês a sua conta é de R$530, daqui 6 meses será de R$709 e em um ano o seu débito pulará para R$1.066. Após dois anos, R$2.024 é o que você deve pagar e daqui cinco anos a conta explode para R$16.500! Exatamente: uma dívida de R$500 se transformou em R$16.500.

Eis o fogo. Alguns usam a sua energia para o seu conforto e bem estar, outros optam por carbonizar-se.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 08:53 0 comentários  

Informação - Pense bem nas compras de Natal

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Diante da grande quantidade de ofertas de Natal, fica impossível resistir às compras, e a maioria das pessoas acaba parcelando os gastos.

Em alguns casos, os lojistas anunciam que não estão cobrando juros no parcelamento, mas, na prática, acabam embutindo o valor dos juros na prestação. Por mais que na etiqueta do produto o valor seja o mesmo, informe-se se a varejista não oferece desconto na compra à vista. Se houver desconto, então você está, sim, pagando juros.

Outra estratégia utilizada é a de alongar o prazo dos financiamentos, de forma a reduzir o valor da prestação mensal e atrair novos consumidores. Evite cair neste tipo de armadilha, pois mais importante do que a prestação caber no seu orçamento é o quanto você está gastando com juros. Faça as contas, muitas vezes o melhor é simplesmente deixar de comprar.

Pague à vista e negocie desconto
Pagar à vista é sempre a melhor opção, mas às vezes diante de tantas formas distintas de pagamento, acabamos nos confundindo. Só é possível ter certeza de que não há juros embutidos se você souber o valor do preço à vista.

Diante da possibilidade de receber o pagamento à vista e não correr risco de inadimplência, a maioria das varejistas oferece descontos para quem paga à vista. Como era de se esperar, os descontos variam bastante, mas percentuais entre 5% e 10% são mais comuns. Porém, nada impede que você pechinche e tente obter um desconto maior. Mas, se você não perguntar se é oferecido desconto, então certamente irá achar que o parcelamento é mais vantajoso.

Diferença cresce com prazo

No momento, a taxa média cobrada nos crediários é de cerca 6% ao mês. Porém, engana-se quem acredita que essa taxa é válida para todos os financiamentos. Muitos varejistas se protegem do risco de inadimplência, cobrando juros mais altos em financiamentos de prazo mais longo. E isso faz muita diferença em termos do desembolso total, sobretudo quando comparamos com a compra à vista com desconto.

Não bastasse a diferença na taxa de juro, o simples fato de financiar por um prazo maior automaticamente faz com que você gaste mais com juros. Daí a importância de se tentar ao máximo evitar financiamentos por mais de seis meses. Na tabela abaixo comparamos o custo total de se financiar por 6 ou 12 meses, um produto de R$ 500.

Porém, como na compra à vista você poderia receber um desconto de 5%, o que reduziria o custo da compra para R$ 475. Ao final da tabela, calculamos a diferença da compra financiada em relação a esse valor:

Prazo 6 meses 12 meses 12 meses
Taxa de juros 6,0% am 6,0% am 6,5% am
Prestação R$ 101,7 R$ 59,63 R$ 61,28
Custo total R$ 610 R$ 716 R$ 735
Gasto a mais R$ 110 R$ 216 R$ 235
Em % 22% 43% 47%

Como é possível observar na tabela acima, para um bem de R$ 500 a economia pode variar entre R$ 110 e R$ 235, dependendo do prazo de financiamento e da cobrança, ou não, de taxas diferenciadas. Nunca é demais lembrar que quanto maior o valor do bem e o prazo do financiamento, maiores as diferenças em favor do pagamento à vista.

Fonte- Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 14:15 0 comentários  

Crônica: Jingle Bells

domingo, 9 de dezembro de 2007

Por Jose Inacio

Sou cristão, embora não seja católico, mas sinto arrepios quando começo a ver luzes nos pinheiros e escutar temas natalinos em comerciais. Mas nada comparado ao pavor que tenho de ir ao shopping nesta época, durante a qual prefiro seguir na contra-mão do senso comum e me abster do consumismo desenfreado que parece envolver a todos.

Há duas semanas atrás fui assistir o filme Tropa de Elite no cimena em um dos shoppings de minha cidade. Ainda faltavam quatro semanas para as festas natalinas, e naquele domingo às 15:00 só pude encontrar vaga para estacionar meu carro a uns 600 metros do portão de entrada dos cinemas. E tive sorte.

É impressionante. Vivemos em um país onde muitas pessoas ganham para a subsistência e para sustentar a política que nos chicoteia o lombo todos os dias, temos taxas de juros ao consumidor a níveis ainda muito altos e se vê milhares de pessoas dentro de um shopping com sacolas e caixa de compras até a cabeça, me remontando àqueles filmes de madames de Beverly Hills.

Tem alguma coisa errada. Isto cheira a ranço terceiro-mundista. Brasileiro com décimo-terceiro no bolso é como raposa faminta no galinheiro. Se entopem de comer, devorando inclusive as genitoras do seu alimento de amanhã. Mas nada parece saciar nosso instinto imediatista, nossa extrema necessidade de auto-afirmação no nosso meio. Se o décimo-terceiro não dá, aproveitemos os planos de 99 meses para nos presentearmos com uma nova lata de sardinha motorizada (embora carro no Brasil seja vendido a preço de caviar) ou então parcelemos os presentes de nossos queridos e pseudo-queridos no crediário até o Natal de 2009. Afinal, se já planejamos começar o regime e realizar o exame de próstata em 2008, nesta cesta de abacaxis do ano novo mais umas continhas não vão fazer diferença. Depois a gente dá um jeito mesmo....

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:39 0 comentários  

Informação: Custos e Taxas de Financiamento de Veículos

Quando se pensa em comprar carro, logo vem à mente a palavra financiamento. Conforme pesquisa do Banco Central, subiu de R$ 228 milhões para R$ 298 milhões - uma alta de 30% - a concessão diária de crédito para esse fim entre outubro de 2006 e o mesmo mês deste ano.

Os prazos para pagamento estão mais longos, atingindo 99 meses em algumas promoções, os juros estão em queda, ficando abaixo de 1% em determinadas situações, e o dinheiro da entrada, em muitas vezes, não é exigido. De acordo novamente com o BC, em outubro, a taxa média mensal imposta pelo mercado ao comprador de veículos ficou em 2,11%.

Condições
Mas não são apenas as concessionárias que oferecem crédito para a aquisição do auto. A maioria dos bancos possui esse tipo de carteira, sob algumas condições. Uma delas, presente em quase todas as instituições, é que o interessado seja seu correntista.

Além disso, normalmente a pessoa precisa "dar entrada". Em outras palavras, não pode financiar todo o valor do bem. Isso não é uma regra e varia dentro dos próprios bancos, de acordo com o relacionamento que possuem com o cliente.

Outra restrição importante é a idade do veículo que se deseja comprar: o Itaú e o ABN Amro Real, por exemplo, financiam modelos com até cinco anos de uso. Na Caixa Econômica e Banco do Brasil essa exigência sobe para dez anos.

Na tabela abaixo é possível verificar o prazo máximo de financiamento e a taxa mensal de juro para o crédito:

Financiamento de veículos*
Banco** Prazo máximo Juro mensal
Itaú 60 meses de 1,6% a 2,55%
Safra 36 meses 1,56% + R$ 4,20 pela emissão do carnê
Caixa Econômica Federal 60 meses de 1,46% a 2,54%
Nossa Caixa 24 meses de 3,30% a 3,50%
ABN Amro Real 60 meses até 3,20%
Banco do Brasil 48 meses de 1,72% a 1,86%
Bradesco 48 meses de 1,43% a 1,79%

* As informações foram conseguidas com assessorias das instituições e por meio de dados dispostos em seus respectivos sites. A InfoMoney não se responsabiliza por alteração nas condições do crédito
**Não constam informações sobre Unibanco, Banco do Brasil e HSBC porque não há esclarecimentos detalhados nos sites das instituições e não houve retorno após questionamentos

TAC e IOF
O contratante também deve estar atento para outras duas cobranças: a TAC (taxa de abertura de crédito) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Alguns bancos embutem o imposto na parcela.

No Itaú, por exemplo, a TAC é de 2% do valor do bem, enquanto que na CEF é de R$ 650. No ABN ela fica em 3% do contrato, sendo que o mínimo cobrado é de R$ 250 e o máximo de R$ 500.



Fonte: Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:37 0 comentários  

Informação: Custos e Taxas de Financiamento de Veículos

Quando se pensa em comprar carro, logo vem à mente a palavra financiamento. Conforme pesquisa do Banco Central, subiu de R$ 228 milhões para R$ 298 milhões - uma alta de 30% - a concessão diária de crédito para esse fim entre outubro de 2006 e o mesmo mês deste ano.

Os prazos para pagamento estão mais longos, atingindo 99 meses em algumas promoções, os juros estão em queda, ficando abaixo de 1% em determinadas situações, e o dinheiro da entrada, em muitas vezes, não é exigido. De acordo novamente com o BC, em outubro, a taxa média mensal imposta pelo mercado ao comprador de veículos ficou em 2,11%.

Condições
Mas não são apenas as concessionárias que oferecem crédito para a aquisição do auto. A maioria dos bancos possui esse tipo de carteira, sob algumas condições. Uma delas, presente em quase todas as instituições, é que o interessado seja seu correntista.

Além disso, normalmente a pessoa precisa "dar entrada". Em outras palavras, não pode financiar todo o valor do bem. Isso não é uma regra e varia dentro dos próprios bancos, de acordo com o relacionamento que possuem com o cliente.

Outra restrição importante é a idade do veículo que se deseja comprar: o Itaú e o ABN Amro Real, por exemplo, financiam modelos com até cinco anos de uso. Na Caixa Econômica e Banco do Brasil essa exigência sobe para dez anos.

Na tabela abaixo é possível verificar o prazo máximo de financiamento e a taxa mensal de juro para o crédito:

Financiamento de veículos*
Banco** Prazo máximo Juro mensal
Itaú 60 meses de 1,6% a 2,55%
Safra 36 meses 1,56% + R$ 4,20 pela emissão do carnê
Caixa Econômica Federal 60 meses de 1,46% a 2,54%
Nossa Caixa 24 meses de 3,30% a 3,50%
ABN Amro Real 60 meses até 3,20%
Banco do Brasil 48 meses de 1,72% a 1,86%
Bradesco 48 meses de 1,43% a 1,79%

* As informações foram conseguidas com assessorias das instituições e por meio de dados dispostos em seus respectivos sites. A InfoMoney não se responsabiliza por alteração nas condições do crédito
**Não constam informações sobre Unibanco, Banco do Brasil e HSBC porque não há esclarecimentos detalhados nos sites das instituições e não houve retorno após questionamentos

TAC e IOF
O contratante também deve estar atento para outras duas cobranças: a TAC (taxa de abertura de crédito) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Alguns bancos embutem o imposto na parcela.

No Itaú, por exemplo, a TAC é de 2% do valor do bem, enquanto que na CEF é de R$ 650. No ABN ela fica em 3% do contrato, sendo que o mínimo cobrado é de R$ 250 e o máximo de R$ 500.

Fonte: Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:37 0 comentários  

Informação: Fundo de renda fixa ou um fundo DI. Qual a melhor aplicação?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A melhor aplicação dependerá do perfil de risco do investidor. Primeiro, é preciso conhecer a diferença entre o Fundo DI e o Fundo de Renda Fixa. Só assim a pessoa vai conseguir optar por um ou outro produto.

O fundo DI é um tipo de investimento extremamente conservador, baseado no CDI – a taxa de juros interbancária –, que está atrelada a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira). Quando a Selic aumenta, o fundo DI acompanha o movimento.

“Estamos em um processo de queda de juros nominal e real. Se a Selic cair para 17% ao ano, por exemplo, a rentabilidade do fundo DI vai acompanhar esse movimento. Para ter rendimentos superiores ao CDI, nesta fase de queda dos juros, o fundo de renda fixa é a melhor opção”, afirma o sócio gerente da Positiva Distribuidora de Valores, Marcos Carneiro da Silva.

No entanto, o investidor que pretende aumentar os ganhos, precisa estar atento ao cenário macroeconômico para não ser surpreendido pela mudança da trajetória dos juros. A rentabilidade dos papéis pré-fixados, que compõem a carteira dos fundos de renda fixa, depende da análise constante do cenário macroeconômico e da influência dele na taxa de juros.
Essa atenção constante explica porque o fundo de renda fixa é mais arriscado do que o fundo DI. Normalmente, o gestor independente desse fundo procura oportunidades diferentes para superar a rentabilidade do CDI. “O gestor pode ter até 100% da carteira em títulos públicos, mas vai buscar ganhos adicionais nas operações de derivativos da BM&F”, diz o sócio da Positiva.

O dinheiro presente em um fundo de renda fixa pode ser aplicado em papéis privados (debêntures e CDBs), em papéis públicos, fundos imobiliários, notas promissórias etc.A rentabilidade alcançada dependerá da expertise do gestor. Vale ressaltar que a instrução 409 da CVM permite a cobrança de taxa de performance nos fundos de renda fixa, mas proíbe a cobrança nos fundos DI (referenciados).

É muito importante que o investidor leia o prospecto do fundo e converse com o gestor para saber o risco dos papéis presentes na carteira do fundo de renda fixa. “Normalmente, o cliente não quer correr risco de crédito dos papéis. Ele está disposto apenas a correr o risco de mercado (flutuação da taxa de juros)”, explica Marcos Carneiro da Silva.

Há uma particularidade nos fundos de renda fixa. O dinheiro aplicado tem de ser resgatado em uma data pré-determinada pelo investidor. Se ele resgatar o dinheiro no meio do caminho, pode ter perda nominal em alguns casos.

No fundo DI, o resgate do dinheiro não é atrelado a nenhuma data, pois o fundo segue a taxa interbancária CDI. Os títulos públicos (LFTs) e os CDBs, indexados ao CDI, têm presença maciça nas carteiras desses fundos.

O artigo 94 da Instrução 409, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), estabelece que 95%, no mínimo, da carteira dos fundos referenciados têm de ser composta por ativos financeiros que acompanhem, direta ou indiretamente, o "benchmark" escolhido. No caso dos fundos DI, a referência é o CDI.

Para que esse tipo de fundo seja uma aplicação de baixo risco, o mesmo artigo 94 da Instrução 409 da CVM determina que 80% do patrimônio líquido do fundo DI tenha títulos de emissão do Tesouro Nacional ou títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria de baixo risco. Um exemplo são os CDBs de grandes bancos de varejo.Ao trocar a aplicação de um fundo DI para um fundo de renda fixa, é importante fazer as contas do imposto de renda a ser recolhido. Desde o início de 2005, os investidores que permanecem por mais de dois anos na aplicação ganham o direito de recolher uma alíquota de 15% de IR. Quem fica apenas seis meses paga a alíquota maior de 22,5%. Quanto menor o imposto, maiores os ganhos com a aplicação.

Fonte: Letras e Lucros

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:03 0 comentários  

Informação - Rateio IPO BMF

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Resultado da Oferta

O processo de bookbuilding da oferta de ações da Bolsa Mercadorias & Futuros S.A., realizado em 28/11/2007, fixou o preço em R$ 20,00 por ação.Os pedidos de reserva dos empregados que não são pessoas vinculadas foram atendidos integralmente até o valor de R$5.000,00, que corresponde a 250 ações. Sobre o restante foi aplicado um rateio de 40,347 %. A parcela do pedido de reserva não atendida na oferta prioritária aos empregados que possuíam prioridade de alocação (ou seja, empregados cujos pedidos de reserva foram classificados como COM PRIORIDADE DE ALOCAÇÃO) foi considerada na oferta de varejo.

Os pedidos de reserva de investidores de varejo considerados como COM PRIORIDADE DE ALOCAÇÃO foram atendidos integralmente até o valor de R$ 1.820,00, que corresponde a 91 ações. Os pedidos de reserva de investidores de varejo considerados como SEM PRIORIDADE DE ALOCAÇÂO não foram atendidos. As “Pessoas Vinculadas”, inclusive os empregados de corretoras que sejam pessoas vinculadas, foram excluídas da oferta de acordo com o Comunicado ao Mercado publicado no dia 27/11/2007. A liquidação ocorrerá no dia 4/12/2007.

Fonte: Cia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC)



Que rateio mixuruca. A febre que gerou o IPO da Bovespa, com lucros astrônomicos no primeiro dia de negociação fez gente abrir conta em corretora com CPF até do cachorro. Quanto mais gente para comer a pizza, mais fina é a fatia.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 07:27 0 comentários  

Informação: IPOs para Iniciantes

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Os IPOs (Initial Public Offering), ou ofertas públicas iniciais de ações, já vinham atraindo a atenção de pequenos investidores há algum tempo, mas após a oferta secundária da Bovespa Holding, que trouxe ganhos superiores a 50% em seu pregão inicial, a popularidade deste tipo de operação entre aqueles que ainda não participavam do mercado acionário parece ter aumentado.

Com os ganhos oferecidos na oferta da Bovespa, a oferta secundária de ações da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que já era amplamente esperada pelos ganhos potenciais inerentes à operação, conquistou ainda mais visibilidade. Além daqueles que já estavam acostumados a entrar nesse tipo de operação, novos investidores parecem ávidos por participar do processo, porém, sem informações suficientes para tal.

Para participar deste tipo de operação, portanto, é preciso seguir alguns passos básicos, mas imprescindíveis, sobretudo para aqueles que nunca participaram do mercado acionário, mas já se sentem seguros o bastante para fazê-lo.

De volta ao começo
O primeiro passo para quem deseja adquirir ações individualmente, seja em IPOs ou no mercado secundário, é possuir uma conta junto a uma corretora. O tempo do processo, que envolve cadastramento no site, envio de documentos e registro em instituição de custódia, varia de acordo com a corretora, mas, em geral, pode levar de dois a cinco dias, em poucos casos, é feita também em até 24 horas. Portanto, para participar de uma oferta específica, deixar para a última hora a abertura da conta pode não ser uma boa idéia. Uma vez disponível a conta junto à corretora, atenção à quantia direcionada às operações, já que cada oferta pública apresenta um limite mínimo necessário para participar do processo. Estes valores também não são fixos, e dependem da oferta. Em alguns casos é possível participar de ofertas com limites de R$ 1.000 a R$ 5.000, mas em ofertas para investidores qualificados, por exemplo, é preciso dispor de R$ 300.000, no mínimo.

Em todo caso, algumas corretoras disponibilizam uma conta margem de operações àqueles que não dispõem de liquidez no prazo estipulado pela oferta, isto é, a corretora pode emprestar ao correntista um determinado valor em dinheiro, que varia de acordo com a corretora, para que este possa comprar e vender ações no mercado. Este tipo de operação, porém, traz consigo riscos específicos que merecem ser estudados antes da tomada de decisão.

Atenção ao prospecto e calendário da oferta
As informações referentes à oferta que se pretende participar são extremamente importantes, por isso, quando já dispuser dos artifícios operacionais para participar, atenção ao prospecto da oferta e seu calendário. O documento costuma ser extenso, mas disponibiliza informações importantes sobre a empresa, seus negócios, suas perspectivas e resultados passados, que permitem avaliar o seu desempenho; critérios importantes quando se pretende comprar ações de uma empresa, sobretudo quando o horizonte da aplicação é de longo prazo.

Se a expectativa para os retornos for realmente positiva e a opção for pela compra das ações na oferta, então é preciso atentar para seu calendário, que antecipa as datas de início e encerramento do período de reservas - quando é possível reservar a quantidade ou valor total de ações desejado - já que uma vez passado esse período, a aquisição das ações só será possível no dia da estréia ou depois, sem a garantia de que seu preço será o mesmo daquele determinado durante o processo da oferta.

O prospecto traz também a data de encerramento do bookbuilding, do início das operações das ações em Bolsa e da liquidação da oferta - data em que ocorre o débito da operação em conta -, assim como outros eventos de menor relevância. Além disso, os prospectos, que podem ser encontrados, entre outros lugares, no site da CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) e têm sua versão preliminar disponibilizada em alguns jornais, contam também com informações sobre expectativa para o preço dos papéis, rateio, limite de valores requeridos para participar da oferta e volume destinado à oferta de varejo.

No dia da estréia
No pregão de estréia, quando as ações ofertadas começam a negociar, o investidor, caso ainda não tenha decidido seu prazo de investimento, irá se defrontar com essa decisão. Mas atenção, algumas corretoras não permitem a venda das ações adquiridas durante a oferta antes da data de liquidação, o que significa que se houver a intenção de venda dos papéis no seu pregão de estréia, esta não será permitida pela corretora. Sendo assim, atenção ao escolher a corretora caso acredite que poderá vender as ações sob esta condição. Se optar por se desfazer dos papéis ou parte deles, o montante vendido, acrescido da variação no seu preço, será disponibilizado em sua conta na corretora, caso contrário, as ações continuaram sujeitas às forças do mercado, de oferta e demanda, e o montante aplicado ainda será representado pelo preço destes papéis. Em todo caso, vendendo ou não na estréia, conhecer bem o mercado, suas regras e variáveis determinantes, bem como estar atento a cada nova informação, é postura essencial para minimizar os riscos inerentes a este tipo de aplicação.

Fonte: Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 02:28 0 comentários  

Informação: Teoria Economica x Salarios

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Estudo elaborado por pesquisadores da Universidade de Bonn demonstrou que ter um salário superior a seus pares proporciona satisfação individual maior do que ter uma remuneração elevada em termos absolutos.

O resultado contradiz o pressuposto pela Teoria Econômica Clássica, pois confere maior importância aos ganhos relativos. De acordo com a linha tradicional, o homo economicus procura maximizar sua utilidade por meio de um salário real mais alto, sem necessariamente compará-lo à recompensa de outros cidadãos.

Armin Falk, um dos pesquisadores, resume o resultado da seguinte forma: "Segundo a linha tradicional, o aspecto mais importante é o tamanho da recompensa em si, e a comparação com os salários dos outros teria pouca influência. Nosso trabalho demonstra justamente o contrário".

Não à Teoria Clássica; sim à Geral

Muito embora a dissonância com a teoria clássica seja evidente e, portanto, o trabalho tenha insights importantes, suas conclusões não apresentam um caráter inédito.Em 1936, quando da publicação da "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", John Maynard Keynes já alertara para a prática de indivíduos comparando seus salários nominais com o de seus pares.

Uma crítica antiga

Keynes, em uma crítica à idéia clássica de trabalhadores negociando seu salário real, propõe uma disputa pela determinação do salário nominal. E isso aconteceria não pelo fato de ilusão monetária, mas pela maior facilidade de comparação com outros indivíduos.Em outras palavras, o trabalhador negociaria o salário nominal não porque desconheça os impactos da inflação sobre o poder de compra, mas pelo fato de conseguir relacioná-lo com maior facilidade.Segundo o próprio Keynes, "uma objeção (à escola ortodoxa) decorre da contestação da hipótese de que o nível geral dos salários reais seja diretamente determinado pelo caráter das negociações dos salários." Ou seja, o trabalhador não negocia diretamente o salário real.Isso porque "qualquer indivíduo que consinta uma redução dos seus salários nominais em relação a outros sofre uma redução relativa do salário real, o que é suficiente para justificar a sua resistência (à menor remuneração nominal)".

A contribuição dos pesquisadores da Universidade de Bonn à teoria econômica é inegável. Sua natureza inovadora, porém, talvez devesse ser atribuída ao lorde inglês.

Fonte: Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 10:51 0 comentários  

Crônica: Entre Ursos e Touros

sábado, 24 de novembro de 2007

Por José Inacio

Tem-se cansado de noticiar os prejuízos de instituições financeiras norte-americanas derivados da crise dos subprimes. E se os EUA espirram, o mundo inteiro pega pelo menos gripe, mesmo que passageira.

O temor de que os subprimes podres afetem os outros setores da economia é o que mais preocupa os mercados e o que tem provocado imensa volatilidade nas bolsas, principalmente na dos países emergentes, ao longo dos últimos quatro meses.

Muitos se perguntam: “Seria esta crise um estopim para a reviravolta dos mercados, que há cinco anos não fazem outra coisa senão disparar?” Aliás, os mais céticos e pessimistas já prenunciavam esta inflexão a cada fôlego que o mercado tomava durante este tempo.
O fato é que o Ibovespa desde 2002 multiplicou-se por oito. São 700% em cinco anos, ganho muito superior à qualquer alternativa convencional de investimento. Desta forma, se espera cada vez mais uma patada descente do urso na cabeça do touro que não pára de alçar seus chifres nos últimos anos.

Não sei qual o grau de contaminação que a crise dos subprimes pode despejar na economia como um todo. Mas, olhando para meus investimentos, não estou muito preocupado. O meu horizonte de investimento é longo, procuro alocar capital em ações de empresas boas que gerem lucros e caixa mesmo em tempos adversos para o mercado bursátil como para a economia real. Aliás, creio ser esta a receita para tempos de instabilidade destinado aos “holders” (os que investem para Longo Prazo): ter papel de empresas sólidas e não vender a qualquer abalo do mercado. E de preferência criar mecanismos para ganhar na baixa e compensar as perdas momentâneas, armando operações vendidas em opções e derivativos em geral.

Na briga entre ursos e touros, fico no lombo de quem espero que ganhe no longo prazo. Mas também procuro me proteger dos golpes do adversário a medida que este ganha força.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 06:30 0 comentários  

Informação - Vai de táxi? Conheça algumas dicas para não ter prejuízo na hora de pagar a corrida

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Apesar do custo mais elevado, optar pelos táxis em dias chuvosos, em que a pessoa está atrasada ou quando vai viajar, pode ser bastante vantajoso para alguns indivíduos. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para não ter prejuízos.Confira algumas dicas a seguir, do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), publicadas na edição n° 6 da Revista do Procon-SP, de julho, agosto e setembro de 2007.

Atenção ao taxímetro

Em primeiro lugar, é preciso que o consumidor saiba que o taxímetro só deve ser ligado depois que ele entra no carro, e não antes e durante sua entrada.Além disso, o valor inicial da corrida (bandeira), é fixo e determinado pela Prefeitura da cidade. Em São Paulo, por exemplo, este custo é de R$ 3,50 para os táxis comuns e comuns-rádio; de R$ 4,40 para os especiais; e de R$ 5,25 para os da categoria luxo.O mesmo vale para a quilometragem percorrida, sendo que os valores são de R$ 2,10 (categorias comum e comum-rádio), R$ 2,63 (especial) e R$ 3,15 (luxo).

Entre 20h e 6h (de segunda a sexta-feira), domingos e feriados, os taxistas utilizam a chamada "bandeira 2", na qual o preço do quilômetro rodado tem um acréscimo de 30%.

Cobranças adicionais

Em algumas situações, o consumidor não vai pagar apenas o valor da corrida. Para viagens intermunicipais, por exemplo, é cobrado um acréscimo de 50% sobre o valor total marcado no taxímetro.Além disso, quem contratar o serviço por meio de rádio-chamada com hora marcada tem de arcar com um custo correspondente a duas bandeiradas: R$ 7 para a categoria comum-rádio e R$ 8,80 para a especial.Para utilizar o porta-malas, os clientes também tem de arcar com uma tarifa, que corresponde ao valor de um quilômetro rodado. No entanto, não pode haver a cobrança para o transporte de cadeiras de rodas, aparelhos ortopédicos, pessoas portadoras de necessidades especiais e/ou com mobilidade reduzida e idosos.

Cuidado com as tabelas

De acordo com as entidades, a cobrança via tabela - que deve ser elaborada pela Secretaria Municipal de Transportes - é permitida apenas nos casos de reajustes tarifários, enquanto não for feita a verificação e aferição do taxímetro pelo Ipem-SP.Outra possibilidade de cobrança via tabela, em São Paulo, é o passageiro utilizar os serviços de táxi das categorias comum e especial nos pontos localizados no aeroporto de Congonhas, terminais rodoviários Tietê e Barra Funda e no Parque Anhembi, onde o usuário pode optar pelo sistema de tarifação pré-fixada, por meio de bilhete de passagem, em que se observa a faixa quilométrica.

Fonte: UOL

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 02:53 0 comentários  

Crônica: A Lógica Bancária

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Por José Inacio

É cabeça a cabeça, é briga de foice. Parecem fazer questão de darem a última gota de sangue para terem o melhor dos resultados, como crianças no counter-strike. Se um reporta um lucro astronômico, até então o maior da história no setor, a marca dura apenas uma semana até o concorrente divulgar os seus números e assumir a liderança.

É assim que vive o setor bancário brasileiro. Enquanto para muitos outros segmentos o estômago vem a boca no sobe-e-desce de um carrinho de montanha-russa, poucos como os bancos goza de um céu de brigadeiro, e, diga-se de passagem, voando com segurança total sem buracos-negros dos Cindactas ou operação-padrão de ninguém.

Tenho a impressão de que ao longo dos últimos anos o ir ao banco tem se tornado mais traumático, apesar de minha tenra idade e curta vida bancária. Os gerentes parecem mais despreparados em lidar com o trivial, e principalmente com algo um pouco diferente do que estão acostumados.

Sou investidor do mercado de ações e fui vítima disto. Gerentes de agência de três bancos líderes de mercado nos quais já tive conta não conseguiam entender que eu tenho direito de isenção de CPMF no caso de transferência de fundos para aplicação direta na Bolsa de Valores. Lamentável. Para alguns tive que começar explicando o que é uma Corretora de Valores, que era para a conta da Corretora que eu iria transferir o dinheiro, mostrar a lei do Banco Central referente à esta isenção, etc. Desnecessário dizer que o parto é sempre a fórceps.

E as filas? Tem agência em avenida movimentada que tem a pachorra de possuir somente três baias de atendimento, sendo que uma permanentemente desocupada, outra de atendimento preferencial e a última para atendimento ao público em geral. Se você é o décimo da fila, espera pelo menos quarenta minutos. Se for o vigésimo, você já não faz mais nada à tarde. Se for dia dos idosos irem ao banco, vais morrer de fome se não levou um lanche...

Desta forma, grande parte destes lucros astronômicos é obtida às custas de nosso tempo e paciência. Na verdade, isto é uma clara transferência de custos. O "vermelhinho espanhol" me dispõe somente dois caixas para se isentar de investimento em imobilizado (no sentido de ampliação da área de atendimento e consequentemente da agência) além de despesas com mão-de-obra direta com os atendentes adicionais. Quanto mais economizam, é aumento de lucro na certa. Se o "banco das 120 razões" e o "chapolim espanhol" tivessem investido em treinamento para os gerentes de linha de frente, eu me desgastaria menos e perderia menos do meu tempo explicando o que eles deveriam saber.

Desta forma, diminuem seus custos em troca do elevação do tempo que cada um de nós perdemos em uma agência. Se mais ficamos lá, menos tempo temos para produzir. Se produzimos menos, lucramos menos.

Para compensar meu tempo (e dinheiro) perdido cada vez que ponho o pé dentro da agência, protejo a minha sanidade mental com um hedge em ITAU4 ou BBDC4. Me descabelo uma vez por mês quando vou ao banco, mas compartilho um pouco da alegria com banqueiros a cada trimestre com os lucros recordes, embora eles brindem com Champagne e eu com um copo americano de Sangue de Boi...

c'est la vie.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:35 1 comentários  

Informação: 10 respostas sobre aposentadoria.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

fonte: www.uol.com.br

Sophia Camargo

Você quer saber se está tudo em ordem para a sua aposentadoria? Não sabe se já tem direito a se aposentar? E como funciona a aposentadoria por insalubridade? Já ouviu falar do Juizado Especial Previdenciário, onde é possível pedir revisão da aposentadoria?Nesta semana em que se comemora o Dia do Aposentado, aproveite para tirar suas dúvidas neste especial que preparamos para você, com a orientação dos advogados especializados em previdência Maria Faiock e Gustavo Alves, este último membro da Comissão de Previdência da OAB/SP. E, se ainda restar alguma dúvida, não deixe de nos enviar sua pergunta.

1) Quais são os requisitos para pedir aposentadoria por idade?Para o trabalhador rural: homem deve ter 60 anos de idade e a mulher, 55 anos de idade. Para o trabalhador urbano, o homem deve ter 65 anos de idade e a mulher, 60 anos.Além disso, o segurado terá de provar ter no mínimo 15 anos de contribuição (exceção: quem se filiou antes de 27.4.94 poderá provar 156 meses em 2007, 162 meses em 2008, 168 meses em 2009 e 174 meses em 2010. A partir de 2011, o tempo mínimo será de 180 meses para todos).

2) Quais são os requisitos para pedir aposentadoria proporcional?São idade mínima e tempo de contribuição. A mulher deve ter no mínimo 48 anos de idade e 25 anos de contribuição. O homem deve ter no mínimo 53 anos de idade e 30 anos de contribuição.É ainda necessário calcular um pedágio de 40% sobre o tempo que faltava para se aposentar de forma proporcional até 16.12.1998, data em que a Emenda Constitucional nº 20 que instituiu a reforma da Previdência entrou em vigor.Um exemplo: na data da emenda, um homem contava com 20 anos de contribuição. Faltavam, portanto, mais dez anos de contribuição para que atingisse o tempo mínimo para se aposentar proporcionalmente.Assim, aplicando-se o pedágio de 40% sobre os dez anos faltantes obtém-se um acréscimo de mais 4 anos de contribuição. Ou seja, este homem teria de trabalhar mais 14 anos para ter direito a requerer a aposentadoria proporcional, o que resultaria num período de contribuição de 34 anos.Se trabalhasse mais um ano, teria direito à aposentadoria integral.É importante ressaltar que se a pessoa tivesse completado o tempo mínimo de contribuição à data da emenda, nenhum pedágio seria aplicado.A advogada Maria Faiock informa que, neste caso específico, seria aplicável ainda a regra antiga de cálculo da aposentadoria, em que se utiliza a média dos três últimos anos de trabalho e sobre o qual não incide o fator previdenciário.

3) Quais são os requisitos para pedir aposentadoria especial?A pessoa deverá ter trabalhado 15, 20 ou 25 anos em atividades insalubres; possuir, no mínimo, 180 mensalidades.Exceção: quem se filiou antes de 27.4.94 terá de provar 156 meses de contribuição em 2007, 162 meses em 2008, 168 meses em 2009 e 174 meses em 2010. A partir de 2011, o tempo mínimo será de 180 meses para todos.O trabalhador deve ainda demonstrar que, durante todo o tempo, em caráter habitual e permanente, esteve exposto aos agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos acima dos limites de tolerância.Para este tipo de aposentadoria, não se aplica o fator previdenciário.Os documentos necessários para se requerer esta aposentadoria são o Perfil Profissiográfico Previdênciário (PPP) e, no caso de exposição a ruído intenso e constante, é aconselhável o pedido de histograma.

4) Quais são os requisitos para pedir aposentadoria por invalidez?Este é um benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência Social incapacitados para o trabalho. Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que provar uma contribuição de 12 meses à Previdência Social, no caso de doença. Se a causa da invalidez for acidente, esse prazo de carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social.Não terá direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade.Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica de dois em dois anos, se não, o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho.

5) Como é feito o cálculo da aposentadoria?Atualmente, o cálculo da aposentadoria é o resultado da média dos 80 maiores salários de contribuição desde julho de 1994. Sobre este resultado aplica-se o fator previdenciário, que na prática aumenta a renda de quem se aposenta mais tarde e diminui a renda daquele que se aposenta mais cedo.

6) Onde posso fazer uma simulação do cálculo da minha aposentadoria?Resposta: É possível fazer uma simulação no site do Ministério da Previdência Social. O endereço é o www.previdencia.gov.br.

7) Ainda estou trabalhando, mas queria saber se está tudo em ordem com os papéis para pedir minha aposentadoria. Como é possível saber se está tudo em ordem com os documentos?Resposta: Todo trabalhador deve periodicamente pedir um documento ao INSS chamado CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Neste documento, constam todos os vínculos de trabalho, com data de entrada e saída dos empregos.O trabalhador deve pedir ainda a relação dos salários que estão sendo pagos pelo empregador para verificar se o INSS está sendo pago em dia e sobre o salário efetivo do funcionário. Pode-se ainda solicitar à Caixa Econômica Federal o extrato analítico do Fundo de Garantia, pois o depósito do fundo também é uma prova do vínculo empregatício.

8) Como posso saber se tenho direito à revisão?Segundo a advogada Maria Faiock, há muitas teses que discutem revisões de cálculo de aposentadoria, mas apenas seis oferecem atualmente uma boa expectativa de ganho na Justiça.São elas: revisão da ORTN, IRSM/URV, aposentadoria por invalidez, revisão da pensão por morte, revisão do 13º salário, revisão do teto. As ações têm demorado em média dois anos do pedido de revisão ao início do pagamento.

9) Como posso dar entrada no pedido de revisão pelo Juizado Especial Previdenciário?Resposta: Qualquer pessoa pode entrar com pedido no Juizado Especial Previdenciário, bastando, para isso, que o valor da causa não supere os 60 salários mínimos vigentes à época do ingresso da ação. Calcula-se este valor multiplicando o salário de benefício por 12. Este resultado não pode exceder os 60 salários mínimos (R$ 22.800,00).Uma nova determinação da Justiça prevê que só pode ingressar no Judiciário quem já fez prévio requerimento administrativo de revisão no INSS. Para causas mais complexas, é aconselhável procurar o auxílio de um advogado.

10) Quanto tempo leva para a concessão da aposentadoria?Resposta: A lei fala que o pedido deve ser analisado dentro de 30 dias e após concluída a análise e deferido o pedido o INSS tem até 45 dias o primeiro pagamento. Na prática, o INSS tem demorado mais de seis meses para analisar os pedidos.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 07:39 1 comentários  

Crônica: A relação do nosso Capital e Trabalho

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Na crônica de hoje, vamos invadir um pouco o território da Economia. Nesta ciência, existe uma fórmula bem simples descrita como P = f (T,C). O que isto quer dizer?

“P” é de Produto. Produto, no economês, significa geração de riquezas. O “T” é de trabalho, é o conjunto de todas as pessoas que trocam sua mão-de-obra por um salário. “C”é de capital, o que nada mais é que dinheiro investido em maquinário, fábricas, mobiliário, ferramentas, processos produtivos, entre outros.

Desta forma, pode-se dizer que as riquezas de uma nação são obtidas através do trabalho do seu contingente populacional distribuído em inúmeras empresas em conjunto com a estrutura fornecida pelo Capital. Assim, uma fazenda depende do agricultor e de seu trator, uma usina de álcool necessita de operadores e moendas, um posto de combustíveis não vende sem bombas e frentistas.

Ou seja, Produto de uma economia é função do emprego de Trabalho e de Capital. É literalmente o que a fórmula acima quer dizer.

Porém, parando para pensar, este conceito se aplica ao menor dos agentes econômicos: os indivíduos. Nossas riquezas individuais, ou nosso Produto, é função do Trabalho dispendido por nós e de nosso Capital. Se trabalhamos para uma empresa, recebemos um salário e isso compõe parte de nossa geração de riquezas. Se paralelamente, possuímos uma empresa lucrativa, investimentos em ações, em títulos públicos, CDB, entre outros bens, possuímos assim Capital que também contribui para a geração de nosso Produto individual.

No início de nossa vida profissional, estamos com todo gás e motivação, porém não possuímos muitos bens, ou seja, muito “C”. Desta forma, nosso fator Trabalho é muito mais participativo na composição de nossas riquezas que nosso fator Capital.

No entanto, à medida que envelhecemos, em advento à perda da motivação e disposição além do surgimento de restrições físicas, devemos já ter o “C” de nossa equação mais forte, já que a capacidade do nosso “T”vai minando ao longo do tempo.

É este o ponto. Devemos desde a juventude ter idéia do equilíbrio destas duas letrinhas em nossa vida futura. Enquanto estamos mais preparados para produzir Trabalho, devemos fazê-lo arduamente e acumular boa parte de nossa geração de riquezas mensal em forma de Capital.

Desta forma, durante a juventude devemos aproveitar tudo o que esta fase nos dá de bom, porém sempre se preocupando em constituir reservas através de investimentos de longo prazo. Assim fortaleceremos nosso “C” ao longo de nossa vida produtiva de forma que, no futuro, o peso da balança penda para o Capital como o gerador máximo de riquezas. Assim, à partir de uma determinada idade, o Trabalho poderá ter suas merecidas férias eternas, ou que quiçá apareça só como hobby.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 08:35 2 comentários  

Análise: Opções de Compra PETRK... 6.000% não é o limite

quinta-feira, 8 de novembro de 2007




Por José Inácio
(Clique na figura para ampliar)


Hoje, 08 de novembro de 2007, se viu na bolsa de valores oficial de nosso país (Bovespa) algo que dificilmente se vê: Uma Blue Chip variar mais de 16% em um só pregão.

Blue Chips são apelidos dados à empresas sólidas que possuem ações em bolsa. Tais ações tendem a variar menos que as demais dado o menor risco inerente à empresa. Este termo Blue Chips vêm das fichas azuis do poker, porque geralmente é as que possuem maior valor.

A bola da vez foi as ações preferenciais da Petrobrás, PETR4. Por ser altamente negociada, carrega consigo um grande volume negociado de opções de compra. Hoje, no mercado brasileiro, somente as opções de compra da Petrobrás e da Vale do Rio Doce possuem alguma atratividade.

As opções de compra são instumentos originalmente destinados à administração de riscos. Eu pago um prêmio para ter o direito numa data futura, comprar uma ação a um preço pré-estabelecido (chamado de preço de exercício). Assim, garanto que no futuro comprarei por este preço, mesmo que a ação tenha disparado.

Por exemplo, em valores hipotéticos pago hoje R$1,00 para adquirir uma ação de PETR4 a R$85 em 15/12/2007. Hoje ela custa R$84,90. Pagando R$1,00 tenho o direito de comprá-la até 15/12 por R$85, mesmo se ela já estiver a R$86, R$90, R$100 ou R$200 neste dia. Se ela vale R$90 na data de exercício, exerço meu direito e compro-a a R$85 e posso vendê-la imediatamente a R$90, lucrando R$4,00 (R$5,00 - R$1,00). Caso no dia 15/12 ela esteja sendo negociada a menos de R$85, não exerço o meu direito "perdendo" assim R$1,00.

Uma vez que compro este direito, posso vendê-lo para outros interessados no mercado. Não necessito assim ficar com a opção até a data de seu vencimento.

É intuitivo pensar que, neste meio tempo entre a aquisição de minhas opções a R$1,00 com PETR4 a R$84,90 e a data de vencimento das opções, se o preço da ação começar a subir rapidamente, os meus direitos (opções) valerão mais do que eu paguei. Escrevo "rapidamente"em negrito porque se a ação sobe devagar, não é garantido que minhas opções vão se valorizar, pois como possuem data de vencimento, o fator tempo corrói dia-a-dia seu valor.

Não quero esgotar o tema de opções aqui, existe uma literatura ampla e sites especializados neste assunto. O que queria fazer até agora é preparar o terreno para o entendimento do que ocorreu hoje.

Como dito, a PETR4 saiu de aproximadamente R$70,25 (preço de fechamento de ontem) e foi para R$82, subindo R$11,75 ou aproximadamente 16% em um só dia! Com isso, seguindo nosso raciocinio anterior, as suas opções que vencem em 19/11 subiram absurdamente no mesmo intervalo de tempo.

A figura acima mostra, em tempo real, as cotaçòes das opções da PETR4 (PETRK), vencimento 19/11. Foque os itens circulados em vermelho.

PETRK88, cujo preço de exercício é de R$88,00 valorizou simplesmente 6.566% em apenas 1 dia!! Pasmem: se eu tivesse investido R$1.000 em PETRK88 e tivesse vendido isto hoje, teria um lucro de aproximadamente R$64.000!!! Veja que alguém, hoje mesmo, pagou R$0,03 (ver circulo vermelho) por esta opção e ela bateu os R$2,00!!! INACREDITÁVEL. Você troca um Ipod por um Renault Megane top de linha, em menos de 24 horas.

Voltando ao mundo real, aos mais eufóricos recomendo não tomar isto como regra. Não é todo dia que PETR, VALE ou qualquer coisa varia isto tudo. Opções, precisam ser muito bem entendidas, pois elas são derivativos, ou seja, o comportamento de seus preços depende de um ativo-base, que neste caso é a ação e possuem data de vencimento. Estas duas coisas influem demasiadamente na sua trajetória. Este meu post é só para mostrar que o mercado financeiro traz oportunidades de retornos substancialmente maiores que as merrecas pagas hoje por CDBs e Fundos DI. Mas não há almoço grátis no mercado. Não há retorno sem risco. Se houve negócio a R$0,03 na K88, quer dizer que alguém vendeu a este preço e se este vendedor estava descoberto ele pode estar devendo o que não tem.

Opções, como já dito antes, são ótimas ferramentas para administração de riscos. Pode-se montar estratégias com elas onde o risco e o retorno são conhecidos e administráveis. Pode-se montar estratégias que se ganha em mercados em queda, em alta ou em movimentos laterais.

O investidor que entender muito bem como elas funcionam e tiver objetivos concretos e um método bem traçado de operação, pode lucrar substancialmente com elas a médio prazo. Já os incautos e ignorantes seguramente quebram mais do que folha seca.

Para maiores informações sobre opções, pesquisem no Google, na web existe material farto ou vão no http://www.bastter.com.br/ Para aprender a filosofia da coisa, podem ler material estrangeiro, mas os exemplos de operações são mais bem retratados por literatura nacional, pelo fato de estar adequados às particularidades de nosso mercado de opções. Estou longe da sapiência destes caras que escrevem livros, mas devo voltar a escrever sobre opções em breve.

Take care guys. Slower but forever :-)

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 11:26 0 comentários  

Informação: Restituição Imposto de Renda

SÃO PAULO - A Receita Federal deve liberar até o final desta semana a consulta ao sexto e penúltimo lote do Imposto de Renda 2007 (ano-base 2006). A informação foi divulgada pelo supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, que, no entanto, não definiu a data exata em que o lote poderá ser consultado, já que o processamento ainda está sendo concluído.

De qualquer maneira, Adir descartou a possibilidade de a liberação à consulta ser antecipada, como ocorreu no lote passado, já que, segundo ele, daquela vez a informática havia se adiantado, ocasionando desencontro de informações.Assim que forem liberadas, as consultas ao lote estarão disponíveis pela internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo Receitafone (0300 789 0300).

Os contribuintes com imposto a restituir poderão sacar o dinheiro a partir do dia 16 de novembro.

Depósito em conta: Quem não informou a conta-corrente para crédito da restituição poderá ir a uma agência do Banco do Brasil e pedir a transferência do dinheiro para qualquer banco em que seja correntista. A restituição ficará disponível no banco pelo prazo de um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse tempo, deverá requerê-lo com o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, disponível na internet.

Quinto lote: De acordo com os dados da Receita, no lote anterior, foi liberado um total de R$ 1,4 bilhão em restituições para 1,559 milhão de pessoas com direito a receber.Outras 81.114 pessoas tiveram saldo de imposto a pagar, correspondendo a R$ 65,564 milhões. A Receita apurou ainda que 40.436 contribuintes não tiveram nem imposto a pagar nem a receber.

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultnot/infomoney/2007/11/07/ult4040u7958.jhtm

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 02:32 0 comentários  

Informação: Mais sobre Nota Fiscal Paulista

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Tudo o que você precisa saber para receber os benefícios da Nota Fiscal Paulista

1) O que? É um projeto que vai gerar créditos para os consumidores que solicitarem a emissão de nota ou cupom fiscal no momento da compra.

2) Por que você deve pedir o documento fiscal no ato da compra?Com a Nota Fiscal Paulista você receberá créditos de até 30% do valor do ICMS recolhido pelo estabelecimento vendedor e ainda pode concorrer a prêmios.São créditos em dinheiro que você poderá usar na redução do IPVA do exercício seguinte, receber em depósito na sua c/c ou poupança, ou ainda ser creditado no seu cartão de crédito.Importante: * pagamento de gás canalizado, luz e telefone não geram créditos.* a cada 100,00 em compras, você poderá participar do sorteio de prêmios.

3) Como faço para participar?É simples. Ao fazer uma compra, você deve solicitar a emissão da Nota ou Cupom Fiscal e informar o número do seu CPF ou CNPJ. Quando o comerciante entregar o cupom ou a nota, verifique se o seu CPF foi inserido corretamente. Pronto! Agora é só acessar o site da Secretaria da Fazenda, www.fazenda.sp.gov.br , cadastrar sua senha e consultar os seus créditos, tanto os pendentes quanto os liberados.

4) Como utilizar meus créditos?Para compras efetuadas de janeiro a junho, os créditos poderão ser utilizados a partir de outubro do mesmo ano. Para compras de julho a dezembro, poderão ser utilizados a partir de abril do ano seguinte.O valor a ser devolvido pode ser:* depositado na sua c/c ou poupança* creditado no seu cartão de crédito* usado para reduzir o valor do IPVA do exercício seguinte.Os seus créditos também poderão ser transferidos para outra pessoa. Basta você indicar os dados de quem irá recebê-los.

5) Como saber se o estabelecimento participa do programa?A lista das empresas participantes do Programa pode ser consultada no site da Secretaria da Fazenda.

6) Todos podem receber os créditos da Nota Fiscal Paulista?Sim. Todos aqueles que possuem CPF ou CNPJ (empresas do Simples Nacional) podem receber créditos. Entretanto, os consumidores inadimplentes com o Estado de São Paulo não poderão utilizar seus créditos. Mas, assim que a situação for resolvida, os créditos ficarão disponíveis.

7) A Nota Fiscal Paulista é diferente das outras notas e cupons fiscais?Não. Nota Fiscal Paulista é apenas o nome do Programa do Governo do Estado que gera créditos para o consumidor.

8) Quer mais informações?Se você tem alguma dúvida, ligue para 0800 170110ou acesse o site: www.fazenda.sp.gov.br

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 08:02 0 comentários  

Informação: Imposto de Renda para Ações

De acordo com a Bovespa, o número de investidores pessoa física na bolsa de valores de São Paulo fechou em 310.625 em outubro, 9,17% a mais do que o registrado em setembro. Além disso, o número de participantes no acumulado dos dez primeiros meses do ano já é mais de 40% maior do que o número de investidores no acumulado de todo o ano de 2006.

Para aqueles que são novos no mercado de ações, além de contabilizar os lucros auferidos com o investimento, vale ficar atento a um detalhe: os impostos que incidem sobre a movimentação.Imposto de RendaPara vendas mensais acima de R$ 20 mil, a alíquota adotada no cálculo do imposto de renda sobre o ganho de capital obtido nas operações com renda variável é de 15% (nas operações de day trade, a alíquota aplicada é de 20%). Neste caso, vale destacar que as despesas com corretagem, taxas ou outros custos necessários à realização da compra/venda das ações podem ser somados ao custo de aquisição das ações, de forma a reduzir o valor do ganho de capital.

Por outro lado, os ganhos líquidos de pessoas físicas em operações no mercado à vista de ações, cujo valor das vendas realizadas em cada mês seja igual ou inferior a R$ 20 mil, para o conjunto de ações estão isentos do imposto de renda. A exceção está, mais uma vez, nas transações de day trade, nas quais não existe isenção, independente do valor da alienação.Mas atenção: mesmo com a isenção, todas as operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas sujeitam-se ao imposto de renda na fonte, à alíquota de 0,005%, como antecipação, podendo ser compensado com o imposto de renda mensal na apuração do ganho líquido. No caso de day trade, a alíquota é de 1%.

Tributação dos fundos e clubes de investimentoDe acordo com a Bovespa, os rendimentos obtidos no resgate de cotas de fundos e clubes de investimento, cujas carteiras sejam constituídas, no mínimo, por 67% de ações negociadas no mercado a vista de bolsas ou entidades assemelhadas, também são tributados à alíquota de 15%, tributação esta que ocorrerá exclusivamente no resgate de cotas.Caso a carteira do fundo ou clube de investimento (que deve, como regra geral, ter ao menos 51% dos recursos investidos em ações para continuar em funcionamento) não atinja o percentual mínimo de 67% em ações negociadas no mercado a vista, aplica-se tributação idêntica aos de renda fixa: semestralmente com vencimento da carência, à alíquota de 15%, e, se necessário, variando de 15% a 22,5% no resgate, de acordo com o tempo da aplicação:

Aplicações até 180 dias: 22,5%;
Aplicações de 181 a 360 dias: 20%;
Aplicações de 361 a 720 dias: 17,5%;
Aplicações acima de 720 dias: 15%.

A título de ilustração, no total, a Bovespa encerrou o mês de outubro com 2.053 clubes de investimento. O patrimônio líquido totalizou R$ 13,8 bilhões e o número de cotistas, 149.886, segundo os últimos dados disponíveis.Como recolher?Nas operações do mercado à vista, o recolhimento do imposto devido deve ser feito pelo contribuinte, mensalmente, até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que os ganhos houverem sido apurados, sendo que o recolhimento deve ser feito com código DARF 6015.

Quem atrasar o pagamento do imposto devido fica sujeito às mesmas regras de multa aplicadas na declaração de IR, ou seja, cobrança de multa e juros, atualmente fixadas em 0,33% ao dia sobre o valor devido, limitado a 20% do total. Há ainda a incidência da Selic no período.

Sobre a retenção do imposto de renda na fonte (0,005% ou 1%), de acordo com o 6º parágrafo do artigo 2º da lei 11.033 de dezembro de 2004, a responsável pelo recolhimento é a instituição intermediadora que receber diretamente a ordem do cliente, a bolsa que registrou as operações ou entidade responsável pela liquidação e compensação das operações, na forma regulamentada pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.

Com relação aos fundos e clubes de investimento, a responsabilidade do recolhimento é do administrador da carteira.

Fonte: www.uol.com.br

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 02:07 0 comentários  

Informação: Calendário resultados 3T 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007


fonte: www.bussoladefinancas.blogspot.com

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 17:01 0 comentários  

Informação: Notas Fiscais dão desconto em IPVA em Sao Paulo

A Nota Fiscal Paulista funciona assim: o cliente pede a nota e informa seu CPF. Com isso, ele acumula um crédito de 30% do ICMS a ser pago pelo estabelecimento sobre a nota fiscal. A nota pode ser a convencional (de cupom), impressa por uma máquina emissora de cupom fiscal, ou o restaurante pode fazê-la internet, no site da Secretaria da Fazenda, e imprimi-la.

Esse dinheiro pode ser recuperado nos meses de abril ou outubro, e a pessoa indica se prefere desconto no IPVA ou depósito em conta bancária. Para acompanhar os créditos pendentes, é necessário cadastrar uma senha no site da secretaria da Fazenda. Propaganda será intensificada
De acordo com a secretaria de estado da Fazenda, as propagandas sobre a Nota Fiscal Paulista vão se intensificar na televisão e no rádio a partir de novembro, quando começa a adaptação obrigatória de bares, padarias, lanchonetes e bufês ao programa. Para a secretaria, a propaganda sobre o acúmulo de crédito por meio das notas fiscais é "fácil de entender".

O governo também informou que os clientes de restaurantes podem consultar kits da Nota Fiscal Paulista, que foram enviados aos restaurantes, nos quais existe uma cartilha explicando como funciona o programa. Outra opção para entender melhor o novo modelo, segundo a Secretaria da Fazenda, é ler as explicações contidas no site www.nfp.fazenda.sp.gov.br.

A partir desta quinta-feira, se um restaurante se negar a fornecer a Nota Fiscal Paulista, o cliente deve procurar o Procon ou fazer uma reclamação em um posto da secretaria da Fazenda. O prazo de cadastramento dos restaurantes acaba nesta quarta. Até março, o governo paulista pretende cadastrar todo o setor de varejo no programa.

Fonte: Extra Online http://extra.globo.com/pais/plantao/2007/10/31/326971033.asp (Adaptado)

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 12:01 1 comentários  

Crônica: Porque a vida é agora...

domingo, 4 de novembro de 2007

Tenho particular repugnância com comerciais de bancos e empresas de cartão de crédito. Mas esta atual campanha da VISA em especial me tem chamado a atenção.

Na verdade não é a campanha em si, já que todas se cansam de mostrar crianças saltando de alegria, homens felizes com seus brinquedos, mulheres sorridentes com sacolas nas mãos saindo de um shopping entre outros cenários fabricados. O final da propaganda foi mais forte, porque depois de todos aqueles estímulos agradáveis durante curtos e suficientes 30 segundos, escutei a seguinte frase "Porque a vida é agora"...

Confesso que me arrancou um sorriso. Mas um sorriso reconhecedor da inteligência de um slogan destes. De forma subliminar, nos ordena: "gaste, agrade sua mulher, fidelize sua amante, compre o amor de seus filhos e mostre para os outros o que você é, a partir do que você tem, não se preocupe com o resto e viva o hoje". São como fadas-madrinhas, que com suas varinhas magnéticas transformam as abóboras de sua vida em carruagens.

Como slogan, acerta no alvo. Esta frase deve, em poucas palavras, tocar a quem é endereçado e esta função este cumpre com maestria.Mas, no meio de cada sonho bom existe um chato que te acorda com um cutucão. Aqui quem te cutuca sou eu, dizendo a você que a vida realmente é agora, mas a conta vem depois. É a hora que a diabinha (antes travestida de fada-madrinha) quer receber pelos seus milagres....

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 18:47 0 comentários  

Devaneios: Há 24 horas

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Há 24 horas atrás não imaginava que estaria aqui agora.... Estou escrevendo de improviso. Tive a idéia de criar um blog ontem, dia 31/10, por volta das 20:30. Usei parte do meu dia de hoje para construir esta coisa tanto quanto tosca que vocês estão vendo, mas isto é como ser pego para discursar sem preparação prévia. Vou tentar fazer o melhor.

Este blog vem de encontro a um desejo meu de trabalhar com duas coisas que me julgo bom. Desde pequeno sempre fui bem na escola em matemática e em composição de redações, cheguei até a ganhar um prêmio na sexta-série com uma narrativa cheia de metáforas e outras figuras de linguagem, que me rendeu prestígio momentâneo no colégio por ter sido veiculada no jornalzinho interno.

Já de grande, na universidade, identifiquei minha aptidão para números, especialmente quando acompanhados de cifrões. Administração Financeira I, II e III, Mercado de Capitais, Orçamento Empresarial entre outras disciplinas me fez pegar gosto pela coisa. Me dedicava às provas, aos trabalhos individuais (principalmente) e em grupo, interesse que culminou na escolha de meu tema de trabalho de conclusão de curso, o vulgo TCC. Com o auxílio do Prof.Tabajara Pimenta Júnior, o qual faço questão de citar aqui, consegui desenvolvê-lo com sucesso e ganhar o prêmio Fundace de monografias naquele ano de 2002, desbancando aproximadamente 50 trabalhos de colegas competentíssimos. Aliás, talvez o menor TCC a receber tal honra, tinha 46 páginas da capa à ultima página das referências bibliográficas mas de grande conteúdo, o que lhe conferiu a oportunidade de ser publicado de maneira sintética na RAUSP.

Há tempos tenho lido muito material fartamente distribuído na internet sobre finanças corporativas e empresariais. Opero na bolsa de valores de forma consciente, minimizando riscos e maximizando retornos. Trabalho com meu orçamento doméstico há tempos, o qual tem se mostrado extremamente eficiente no planejamento e controle do meu fluxo de caixa.

Aproveito esta oportunidade que a internet me dá para ser o criador de conteúdo do meu próprio espaço, o repórter e editor do meu próprio jornal. Jornal que espera atingir um público selecionado, ansioso por troca de conhecimento nesta área particularmente fascinante.

Nós, seres humanos, somos produtos de uma soma de aptidões natas, conhecimentos teóricos e vivências práticas. Aprendemos uns com os outros, e este blog foi concebido para facilitar esta troca.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 12:59 1 comentários