Informação - Tributos representam 46,33% da conta de luz

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O peso da carga tributária na conta de luz foi de 46,33% em 2006, o que mostra uma tendência de aumento da cobrança de encargos e tributos em energia elétrica, segundo mostrou atualização de estudo realizado pela Pricewaterhouse Coopers, em parceria com o Instituto Acende Brasil, e divulgado na quinta-feira (20).

De acordo com os dados, coletados de 54 empresas do setor - que correspondem a 64% da capacidade de geração, 80% da receita da transmissão e 84% da venda das distribuidoras, do total de impostos cobrados, 13,29% são federais, 21%, estaduais e 0,06%, municipais. Além disso, 1,85% corresponde a encargos trabalhistas e 10,12%, a encargos setoriais.

Evolução
De acordo com o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, a carga tributária brasileira continua a ser uma das mais altas do mundo. Veja abaixo a evolução da incidência dos impostos na conta de luz desde 2001:

Ano Tributação
2001 40,23%
2002 35,91%
2003 42,24%
2004 44,76%
2005 43,70%
Fonte: Pricewaterhouse Coopers

O ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) foi o principal responsável pela elevada carga tributária paga na conta de luz e esta situação se agravou em 2006, quando a arrecadação aumentou 6,13%, ante 5,6% registrados no setor. "Por isso, permanece o nosso desafio, em especial, aos governos estaduais, de redução gradual do ICMS, levando-o ao patamar médio de 15%", disse Sales.

Entre os impostos federais, a maior alta foi na cobrança do Pis/Pasep, que passou de 0,98% em 2005 para 1,46% em 2006, um aumento de 49% na alíquota, por conta do sistema não-cumulativo. Para Cláudio Sales, a desoneração tributária no setor elétrico construiria um sistema mais racional e socialmente justo, "em função da essencialidade da energia elétrica e pelo impacto positivo que causaria não só sobre a cadeia de insumos produtivos, mas também sobre a renda da população".

Fonte: infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 12:22 0 comentários  

Informação: Bovespa ganha força no final

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo ganhou força no final do pregão e encerrou a quarta-feira em alta de 1%.O avanço das ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Petrobras contribuiu para o pregão positivo.

O Ibovespa fechou em alta de 1,02%, aos 61.721 pontos."O final do dia foi impulsionado por ajustes de carteira", afirmou o assessor de investimentos de uma corretora em São Paulo. "Ontem o mercado já tinha corrigido uma parte do exagero (em perdas) da semana passada e hoje ajustou mais."O volume financeiro foi de R$ 5,38 bilhões -um pouco abaixo da média de R$ 6 bilhões dos últimos dias, excluindo o exercício de opções do início da semana."A volatilidade de ontem foi muito grande e assustou alguns investidores, que esperam algum sinal melhor para entrar (no mercado de novo)", afirmou durante a tarde Carlos Alberto Ribeiro, diretor da Novação Distribuidora.

Nos Estados Unidos, as principais bolsas de valores operavam com pequenas variações poucos minutos antes do fechamento. Mais cedo, Wall Street esboçou alta refletindo o desempenho de ações de energia.

Além disso, a notícia de um fundo chinês injetando US$ 5 bilhões no Morgan Stanley ofuscou a divulgação de forte perda da instituição no quarto trimestre.

Para Américo Reisner, operador da corretora Fator, a bolsa "pode ter algum espaço para mais recuperação" nos próximos dias, uma vez que já foram divulgados os principais balanços de bancos norte-americanos --aguardados com ansiedade pelo impacto que sofreram com a crise do setor imobiliário. "Mas a volatilidade continua", ponderou.DestaquesEntre os destaques do Ibovespa, as ações da Petrobras avançaram 3,2%, para R$ 81,33, e as da CSN tiveram ganho de 7,15%, a R$ 152,51.

Na véspera, a CSN anunciou que vai investir R$ 9,5 bilhões nos próximos seis anos em siderurgia, mineração e cimento em Minas Gerais.

A divulgação ocorreu no dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da Vale de anular a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que obriga a mineradora a abrir mão do direito de preferência do minério excedente da mina de Casa de Pedra direcionado para exportação ou vender a mineradora Ferteco.

Com a decisão, a Vale deve abrir mão da mina, já que manifestou intenção, à época da decisão do Cade, de não vender a Ferteco."Essa alta da CSN foi por conta da Casa de Pedra", acrescentou o diretor da Novação.

Fonte: Uol

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 17:22 0 comentários  

Crônica: Juros Compostos e a mágica da multiplicação

sábado, 15 de dezembro de 2007

Por José Inácio

Os juros significam a remuneração que o dono do dinheiro recebe por postergar o seu consumo.

Se não quero consumir hoje, empresto meu dinheiro a alguém e em troca disto recebo uma contrapartida por não poder usar momentaneamente este dinheiro para mim. É isto que acontece quando aplicamos em fundos de investimentos, em títulos do governo ou emprestamos dinheiro a um amigo. Posso também comprar ações de empresas na Bolsa de Valores ou investir de meu próprio negócio. Tornando sócio de algum empreendimento, "empresto" assim meu dinheiro em troca de dividendos futuros e apreciação no valor do meu negócio ou das ações no mercado.

Suponhamos que eu invista R$1.000 em uma aplicação que me dê 1% ao mês, e para facilitar o raciocínio consideremos a ausência de custos de transação, impostos e que não hajam aportes ou resgates além desta taxa seja constante ao longo do tempo.

Assim, no final do primeiro mês de aplicação, terei os R$1.000 mais 1% de juros do período totalizando R$1.010. No final do segundo mês, terei os R$1.010 somado a 1% capitalizados sobre esta quantia, o que dá R$1.020,10. Consequentemente, ao final do mês 3, terei o capital que tinha ao final do segundo mês (R$1.020,10) somado a 1% capitalizados sobre esta quantia totalizando assim R$ (1.030,30) e assim sucessivamente.

Os valores abaixo representam quanto 1% ao mês sobre um capital inicial de R$1.000 totaliza nos prazos de:

12 meses (1 ano): R$1.126,83
24 meses (2 anos): R$1.269,73
36 meses (3 anos): R$1.430,77
48 meses (4 anos): R$1.612,23
60 meses (5 anos): R$ 1.816,70
120 meses (10 anos): R$3.300,39
180 meses (15 anos): R$5,995,80

Note que, no primeiro ano meu dinheiro rendeu R$126,83 (R$1.126,83 - R$1.000,00). Já no segundo o montante cresceu R$142,90 (R$1.269,73 -R$1.126,83). Do segundo para o terceiro ano tivemos R$161,04 (perceba que os rendimentos são crescentes). Veja também que nos cinco primeiros anos tivemos um rendimento total de R$816,70 (R$1.816,70 - R$1.000) e nos cinco anos seguintes o rendimento foi de R$1.483,30 (R$3.300,39 - R$1.816,70) e finalmente, do ano 11 ao ano 15 tivemos R$2.695,41 (R$5.995,80 - 3.300,39). Por que, num mesmo período de tempo, os rendimentos são tão diferentes?

Isto ocorre porque a capitalização se dá sempre em cima do montante imediatamente anterior e não do montante inicialmente aplicado . Os R$126,83 se capitalizaram a partir de R$1.000, porém os R$142,90 se capitalizaram sobre R$1.126, 83 e assim sucessivamente.

Supondo agora se a taxa de juros de 1,5% sobre o mesmo valor inicial (R$1.000), teríamos o seguinte:

12 meses (1 ano): R$1.195,61
24 meses (2 anos): R$1.429,50
36 meses (3 anos): R$1.709,14
48 meses (4 anos): R$2.043,48
60 meses (5 anos): R$ 2.443,22
120 meses (10 anos): R$5.969,32
180 meses (15 anos): R$14,584,37

Veja que, com apenas 0,5% de acréscimo na taxa de juros mensal, no final de 10 anos o valor acumulado é quase de 81% (comparando R$5.969,32 com R$3.300,39) e ao final de 15 anos esta diferença aumenta para 143%, ou seja, é quase 2 vezes e meia maior (comparando R$14.584 com R$5.995).

Para se ter uma idéia, R$1.000 aplicados a uma taxa de 2% totalizarão R$35.320 em 15 anos. Os mesmos mil reais aplicados a 3% ao mês durante os mesmos 15 anos, atingirão incríveis R$204.503!

Esta estória, além de ilustrar o poder mágico dos capitalização composta dos juros, deixa a lição de que é muito melhor jogar no time do investimento que do endividamento. Em outras palavras, se a pessoa é investidora, as contas acima estão a seu favor. Se a pessoa é endividada, tudo isso é contra ela.

Supondo que os juros do cartão de crédito são de cerca de 6% a.m. Se você deve hoje R$500 à administradora do cartão, no próximo mês a sua conta é de R$530, daqui 6 meses será de R$709 e em um ano o seu débito pulará para R$1.066. Após dois anos, R$2.024 é o que você deve pagar e daqui cinco anos a conta explode para R$16.500! Exatamente: uma dívida de R$500 se transformou em R$16.500.

Eis o fogo. Alguns usam a sua energia para o seu conforto e bem estar, outros optam por carbonizar-se.

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 08:53 0 comentários  

Informação - Pense bem nas compras de Natal

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Diante da grande quantidade de ofertas de Natal, fica impossível resistir às compras, e a maioria das pessoas acaba parcelando os gastos.

Em alguns casos, os lojistas anunciam que não estão cobrando juros no parcelamento, mas, na prática, acabam embutindo o valor dos juros na prestação. Por mais que na etiqueta do produto o valor seja o mesmo, informe-se se a varejista não oferece desconto na compra à vista. Se houver desconto, então você está, sim, pagando juros.

Outra estratégia utilizada é a de alongar o prazo dos financiamentos, de forma a reduzir o valor da prestação mensal e atrair novos consumidores. Evite cair neste tipo de armadilha, pois mais importante do que a prestação caber no seu orçamento é o quanto você está gastando com juros. Faça as contas, muitas vezes o melhor é simplesmente deixar de comprar.

Pague à vista e negocie desconto
Pagar à vista é sempre a melhor opção, mas às vezes diante de tantas formas distintas de pagamento, acabamos nos confundindo. Só é possível ter certeza de que não há juros embutidos se você souber o valor do preço à vista.

Diante da possibilidade de receber o pagamento à vista e não correr risco de inadimplência, a maioria das varejistas oferece descontos para quem paga à vista. Como era de se esperar, os descontos variam bastante, mas percentuais entre 5% e 10% são mais comuns. Porém, nada impede que você pechinche e tente obter um desconto maior. Mas, se você não perguntar se é oferecido desconto, então certamente irá achar que o parcelamento é mais vantajoso.

Diferença cresce com prazo

No momento, a taxa média cobrada nos crediários é de cerca 6% ao mês. Porém, engana-se quem acredita que essa taxa é válida para todos os financiamentos. Muitos varejistas se protegem do risco de inadimplência, cobrando juros mais altos em financiamentos de prazo mais longo. E isso faz muita diferença em termos do desembolso total, sobretudo quando comparamos com a compra à vista com desconto.

Não bastasse a diferença na taxa de juro, o simples fato de financiar por um prazo maior automaticamente faz com que você gaste mais com juros. Daí a importância de se tentar ao máximo evitar financiamentos por mais de seis meses. Na tabela abaixo comparamos o custo total de se financiar por 6 ou 12 meses, um produto de R$ 500.

Porém, como na compra à vista você poderia receber um desconto de 5%, o que reduziria o custo da compra para R$ 475. Ao final da tabela, calculamos a diferença da compra financiada em relação a esse valor:

Prazo 6 meses 12 meses 12 meses
Taxa de juros 6,0% am 6,0% am 6,5% am
Prestação R$ 101,7 R$ 59,63 R$ 61,28
Custo total R$ 610 R$ 716 R$ 735
Gasto a mais R$ 110 R$ 216 R$ 235
Em % 22% 43% 47%

Como é possível observar na tabela acima, para um bem de R$ 500 a economia pode variar entre R$ 110 e R$ 235, dependendo do prazo de financiamento e da cobrança, ou não, de taxas diferenciadas. Nunca é demais lembrar que quanto maior o valor do bem e o prazo do financiamento, maiores as diferenças em favor do pagamento à vista.

Fonte- Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 14:15 0 comentários  

Crônica: Jingle Bells

domingo, 9 de dezembro de 2007

Por Jose Inacio

Sou cristão, embora não seja católico, mas sinto arrepios quando começo a ver luzes nos pinheiros e escutar temas natalinos em comerciais. Mas nada comparado ao pavor que tenho de ir ao shopping nesta época, durante a qual prefiro seguir na contra-mão do senso comum e me abster do consumismo desenfreado que parece envolver a todos.

Há duas semanas atrás fui assistir o filme Tropa de Elite no cimena em um dos shoppings de minha cidade. Ainda faltavam quatro semanas para as festas natalinas, e naquele domingo às 15:00 só pude encontrar vaga para estacionar meu carro a uns 600 metros do portão de entrada dos cinemas. E tive sorte.

É impressionante. Vivemos em um país onde muitas pessoas ganham para a subsistência e para sustentar a política que nos chicoteia o lombo todos os dias, temos taxas de juros ao consumidor a níveis ainda muito altos e se vê milhares de pessoas dentro de um shopping com sacolas e caixa de compras até a cabeça, me remontando àqueles filmes de madames de Beverly Hills.

Tem alguma coisa errada. Isto cheira a ranço terceiro-mundista. Brasileiro com décimo-terceiro no bolso é como raposa faminta no galinheiro. Se entopem de comer, devorando inclusive as genitoras do seu alimento de amanhã. Mas nada parece saciar nosso instinto imediatista, nossa extrema necessidade de auto-afirmação no nosso meio. Se o décimo-terceiro não dá, aproveitemos os planos de 99 meses para nos presentearmos com uma nova lata de sardinha motorizada (embora carro no Brasil seja vendido a preço de caviar) ou então parcelemos os presentes de nossos queridos e pseudo-queridos no crediário até o Natal de 2009. Afinal, se já planejamos começar o regime e realizar o exame de próstata em 2008, nesta cesta de abacaxis do ano novo mais umas continhas não vão fazer diferença. Depois a gente dá um jeito mesmo....

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:39 0 comentários  

Informação: Custos e Taxas de Financiamento de Veículos

Quando se pensa em comprar carro, logo vem à mente a palavra financiamento. Conforme pesquisa do Banco Central, subiu de R$ 228 milhões para R$ 298 milhões - uma alta de 30% - a concessão diária de crédito para esse fim entre outubro de 2006 e o mesmo mês deste ano.

Os prazos para pagamento estão mais longos, atingindo 99 meses em algumas promoções, os juros estão em queda, ficando abaixo de 1% em determinadas situações, e o dinheiro da entrada, em muitas vezes, não é exigido. De acordo novamente com o BC, em outubro, a taxa média mensal imposta pelo mercado ao comprador de veículos ficou em 2,11%.

Condições
Mas não são apenas as concessionárias que oferecem crédito para a aquisição do auto. A maioria dos bancos possui esse tipo de carteira, sob algumas condições. Uma delas, presente em quase todas as instituições, é que o interessado seja seu correntista.

Além disso, normalmente a pessoa precisa "dar entrada". Em outras palavras, não pode financiar todo o valor do bem. Isso não é uma regra e varia dentro dos próprios bancos, de acordo com o relacionamento que possuem com o cliente.

Outra restrição importante é a idade do veículo que se deseja comprar: o Itaú e o ABN Amro Real, por exemplo, financiam modelos com até cinco anos de uso. Na Caixa Econômica e Banco do Brasil essa exigência sobe para dez anos.

Na tabela abaixo é possível verificar o prazo máximo de financiamento e a taxa mensal de juro para o crédito:

Financiamento de veículos*
Banco** Prazo máximo Juro mensal
Itaú 60 meses de 1,6% a 2,55%
Safra 36 meses 1,56% + R$ 4,20 pela emissão do carnê
Caixa Econômica Federal 60 meses de 1,46% a 2,54%
Nossa Caixa 24 meses de 3,30% a 3,50%
ABN Amro Real 60 meses até 3,20%
Banco do Brasil 48 meses de 1,72% a 1,86%
Bradesco 48 meses de 1,43% a 1,79%

* As informações foram conseguidas com assessorias das instituições e por meio de dados dispostos em seus respectivos sites. A InfoMoney não se responsabiliza por alteração nas condições do crédito
**Não constam informações sobre Unibanco, Banco do Brasil e HSBC porque não há esclarecimentos detalhados nos sites das instituições e não houve retorno após questionamentos

TAC e IOF
O contratante também deve estar atento para outras duas cobranças: a TAC (taxa de abertura de crédito) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Alguns bancos embutem o imposto na parcela.

No Itaú, por exemplo, a TAC é de 2% do valor do bem, enquanto que na CEF é de R$ 650. No ABN ela fica em 3% do contrato, sendo que o mínimo cobrado é de R$ 250 e o máximo de R$ 500.



Fonte: Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:37 0 comentários  

Informação: Custos e Taxas de Financiamento de Veículos

Quando se pensa em comprar carro, logo vem à mente a palavra financiamento. Conforme pesquisa do Banco Central, subiu de R$ 228 milhões para R$ 298 milhões - uma alta de 30% - a concessão diária de crédito para esse fim entre outubro de 2006 e o mesmo mês deste ano.

Os prazos para pagamento estão mais longos, atingindo 99 meses em algumas promoções, os juros estão em queda, ficando abaixo de 1% em determinadas situações, e o dinheiro da entrada, em muitas vezes, não é exigido. De acordo novamente com o BC, em outubro, a taxa média mensal imposta pelo mercado ao comprador de veículos ficou em 2,11%.

Condições
Mas não são apenas as concessionárias que oferecem crédito para a aquisição do auto. A maioria dos bancos possui esse tipo de carteira, sob algumas condições. Uma delas, presente em quase todas as instituições, é que o interessado seja seu correntista.

Além disso, normalmente a pessoa precisa "dar entrada". Em outras palavras, não pode financiar todo o valor do bem. Isso não é uma regra e varia dentro dos próprios bancos, de acordo com o relacionamento que possuem com o cliente.

Outra restrição importante é a idade do veículo que se deseja comprar: o Itaú e o ABN Amro Real, por exemplo, financiam modelos com até cinco anos de uso. Na Caixa Econômica e Banco do Brasil essa exigência sobe para dez anos.

Na tabela abaixo é possível verificar o prazo máximo de financiamento e a taxa mensal de juro para o crédito:

Financiamento de veículos*
Banco** Prazo máximo Juro mensal
Itaú 60 meses de 1,6% a 2,55%
Safra 36 meses 1,56% + R$ 4,20 pela emissão do carnê
Caixa Econômica Federal 60 meses de 1,46% a 2,54%
Nossa Caixa 24 meses de 3,30% a 3,50%
ABN Amro Real 60 meses até 3,20%
Banco do Brasil 48 meses de 1,72% a 1,86%
Bradesco 48 meses de 1,43% a 1,79%

* As informações foram conseguidas com assessorias das instituições e por meio de dados dispostos em seus respectivos sites. A InfoMoney não se responsabiliza por alteração nas condições do crédito
**Não constam informações sobre Unibanco, Banco do Brasil e HSBC porque não há esclarecimentos detalhados nos sites das instituições e não houve retorno após questionamentos

TAC e IOF
O contratante também deve estar atento para outras duas cobranças: a TAC (taxa de abertura de crédito) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Alguns bancos embutem o imposto na parcela.

No Itaú, por exemplo, a TAC é de 2% do valor do bem, enquanto que na CEF é de R$ 650. No ABN ela fica em 3% do contrato, sendo que o mínimo cobrado é de R$ 250 e o máximo de R$ 500.

Fonte: Infomoney

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:37 0 comentários  

Informação: Fundo de renda fixa ou um fundo DI. Qual a melhor aplicação?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A melhor aplicação dependerá do perfil de risco do investidor. Primeiro, é preciso conhecer a diferença entre o Fundo DI e o Fundo de Renda Fixa. Só assim a pessoa vai conseguir optar por um ou outro produto.

O fundo DI é um tipo de investimento extremamente conservador, baseado no CDI – a taxa de juros interbancária –, que está atrelada a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira). Quando a Selic aumenta, o fundo DI acompanha o movimento.

“Estamos em um processo de queda de juros nominal e real. Se a Selic cair para 17% ao ano, por exemplo, a rentabilidade do fundo DI vai acompanhar esse movimento. Para ter rendimentos superiores ao CDI, nesta fase de queda dos juros, o fundo de renda fixa é a melhor opção”, afirma o sócio gerente da Positiva Distribuidora de Valores, Marcos Carneiro da Silva.

No entanto, o investidor que pretende aumentar os ganhos, precisa estar atento ao cenário macroeconômico para não ser surpreendido pela mudança da trajetória dos juros. A rentabilidade dos papéis pré-fixados, que compõem a carteira dos fundos de renda fixa, depende da análise constante do cenário macroeconômico e da influência dele na taxa de juros.
Essa atenção constante explica porque o fundo de renda fixa é mais arriscado do que o fundo DI. Normalmente, o gestor independente desse fundo procura oportunidades diferentes para superar a rentabilidade do CDI. “O gestor pode ter até 100% da carteira em títulos públicos, mas vai buscar ganhos adicionais nas operações de derivativos da BM&F”, diz o sócio da Positiva.

O dinheiro presente em um fundo de renda fixa pode ser aplicado em papéis privados (debêntures e CDBs), em papéis públicos, fundos imobiliários, notas promissórias etc.A rentabilidade alcançada dependerá da expertise do gestor. Vale ressaltar que a instrução 409 da CVM permite a cobrança de taxa de performance nos fundos de renda fixa, mas proíbe a cobrança nos fundos DI (referenciados).

É muito importante que o investidor leia o prospecto do fundo e converse com o gestor para saber o risco dos papéis presentes na carteira do fundo de renda fixa. “Normalmente, o cliente não quer correr risco de crédito dos papéis. Ele está disposto apenas a correr o risco de mercado (flutuação da taxa de juros)”, explica Marcos Carneiro da Silva.

Há uma particularidade nos fundos de renda fixa. O dinheiro aplicado tem de ser resgatado em uma data pré-determinada pelo investidor. Se ele resgatar o dinheiro no meio do caminho, pode ter perda nominal em alguns casos.

No fundo DI, o resgate do dinheiro não é atrelado a nenhuma data, pois o fundo segue a taxa interbancária CDI. Os títulos públicos (LFTs) e os CDBs, indexados ao CDI, têm presença maciça nas carteiras desses fundos.

O artigo 94 da Instrução 409, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), estabelece que 95%, no mínimo, da carteira dos fundos referenciados têm de ser composta por ativos financeiros que acompanhem, direta ou indiretamente, o "benchmark" escolhido. No caso dos fundos DI, a referência é o CDI.

Para que esse tipo de fundo seja uma aplicação de baixo risco, o mesmo artigo 94 da Instrução 409 da CVM determina que 80% do patrimônio líquido do fundo DI tenha títulos de emissão do Tesouro Nacional ou títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria de baixo risco. Um exemplo são os CDBs de grandes bancos de varejo.Ao trocar a aplicação de um fundo DI para um fundo de renda fixa, é importante fazer as contas do imposto de renda a ser recolhido. Desde o início de 2005, os investidores que permanecem por mais de dois anos na aplicação ganham o direito de recolher uma alíquota de 15% de IR. Quem fica apenas seis meses paga a alíquota maior de 22,5%. Quanto menor o imposto, maiores os ganhos com a aplicação.

Fonte: Letras e Lucros

Postado por Jose Inacio De Bortoli Filho às 13:03 0 comentários